Admissional

É realizado quando antes de algum candidato contratado começar a exercer uma função dentro da empresa, com o objetivo de identificar as condições prévias de saúde. A realização desse exame tem três interesses principais:

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• Descobrir se o profissional está apto a desempenhar as tarefas às quais será designado (como se é capaz de ouvir e enxergar dentro do que é exigido para o trabalho);

 

• Prever quais aspectos de saúde exige maior atenção para realizar ações de prevenção e evitar afastamentos (como obesidade, tabagismo, problemas osteomusculares etc.);

 

• Criar base de comparação para compreender, na saída da empresa, quais foram os impactos da função na saúde do trabalhador.

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Nessa etapa, são feitos procedimentos como medição da pressão arterial e da frequência cardíaca, avaliação da postura e de condições específicas ligadas à atividade (como o condicionamento físico). Também é feita uma análise psicológica do profissional.

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Demissional

É feito quando o indivíduo deixa a empresa de forma definitiva, por vontade própria ou demissão por parte do empregador.

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O médico do trabalho é o responsável por analisar a saúde do profissional de maneira completa, para verificar se a ocupação gerou algum tipo de impacto negativo à saúde, visando concluir se o empregador corre algum risco indenizatório sobre o colaborador. Após a bateria de exames, é emitido um Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), o qual determina se existe alguma responsabilização extra.

 

Periódico

O cuidado com a segurança e medicina do trabalho deve ser constante, a atenção aos elementos de saúde não deve acontecer apenas de forma pontual, como na admissão ou na demissão.

Entre os exames necessários, os periódicos são importantes para o acompanhamento da saúde quando realizados no intervalo correto, dependendo dos riscos envolvidos na função, para diagnosticar possíveis doenças logo no começo, aumentando a efetividade do tratamento. Atividades como as que são feitas em altura, com grande esforço físico ou em condições inseguras, por exemplo, normalmente, exigem uma atenção mais frequente.

 

Mudança de função

Sempre que o colaborador é transferido de um cargo para outro, ainda que dentro da mesma empresa, é obrigatório realizar um exame em relação à mudança de função. Nestes casos, o exame tem os mesmos objetivos do admissional, saber se o colaborador está apto às novas responsabilidades e até se o cargo anterior causou algum problema de saúde. Este exame ganha importância ainda maior quando a nova função tem características de risco potencialmente maior, tornando imprescindível conhecer os aspectos de saúde para um bom acompanhamento.

 

Retorno ao trabalho

É necessário quando o funcionário cumpriu período de afastamento superior a 30 dias. Independentemente da causa, doença ou acidente de trabalho. O objetivo do exame nestes casos é entender se o colaborador está novamente apto a desempenhar as funções para as quais está designado, e também registrar possíveis alterações decorrentes da licença.

Imagine um colaborador que se machucou fora da empresa e teve uma fratura óssea. Em seu retorno após a licença, o médico do trabalho identificará a fratura e suas consequências, evitando alegações futuras do tipo que as dores na região são ou foram decorrentes do exercício da função.

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Ações de mitigação

Quando se fala em segurança e medicina do trabalho, é impossível não citar as ações de mitigação, voltadas a prevenção. Na Medicina do Trabalho, há diversos programas que podem ser adotadas, conforme exemplos a seguir:

 

• Vacinação: evita aa transmissão de doenças, faz baixar a taxa de absenteísmo e melhora a proteção aos trabalhadores.

• Alcoolismo: auxilia a reduzir a prevalência do vício e estimula as pessoas a buscarem ajuda.

• Nutrição: promove a alimentação saudável, de modo a evitar ou diminuir problemas como a obesidade.

• Ginástica laboral: para evitar ou reduzir impactos osteomusculares das atividades, que minimiza possíveis transtornos relacionados à coluna ou dores musculares.